sábado, 9 de abril de 2011

Tratamentos

Síndrome do Pânico
                                                     Como se ver livre de mal...
    


                 Pessoas com transtorno do pânico têm sentimentos de terror de que um ataque grave aconteça de repente, sem aviso e que pode levá-lo a morte.  
Eles não podem prever quando irá ocorrer este ataque, e muitos desenvolvem intensa ansiedade.

Ficam preocupados que este pânico poderá ocorrer a qualquer minuto e em qualquer lugar.
Os ataques podem ocorrer a qualquer momento, mesmo durante o sono.

Enquanto a maioria dos ataques dura em média alguns minutos, estes podem perdurar por até mais de 10 minutos em algumas pessoas. Em casos muito raros os ataques de pânico duram mais de uma ou duas horas.
 Para aqueles que têm transtorno do pânico, porém, é importante que procurem tratamento.

A pessoa com síndrome do pânico e que não busca tratamento pode tornar-se muito incapacitante.

1 -  Etapa Educativa: compreender o que é o Pânico, assumindo a atitude certa para lidar com a ansiedade e as crises.
Os sintomas do pânico são intoleráveis enquanto não compreendidos. A reação de pânico decorre do estranhamento em relação a uma intensa reação emocional. Compreender esta reação  emocional é fundamental para a sua aceitação e para a sua superação.  Nesta etapa vamos aprender o que é a ansiedade, o que ocorre numa crise de pânico, o papel do curto-circuito emoção-corpo-pensamento na manutenção do pânico, os processos de auto-regulação, de regulação pelo vínculo, etc.

2 - Auto-gerenciamento: desen volvendo a capacidade de auto-regulação.
   A pessoa com pânico precisa desenvolver sua capacidade de auto-regulação, aprendendo a influenciar seu estado emocional, regulando o nível de ansiedade, diminuindo assim o sentimento de vulnerabilidade e a incidência de novas crises.


 3-Modificar a relação com as sensações do corpo.
A pessoa com pânico tende a interpretar as reações de seu corpo, que fazem parte do estado ansioso, como se fossem sinais catastróficos, indicadores de um possível desmaio, um ataque cardíaco iminente, um sinal de perda de controle, etc. É necessário enfraquecer esta associação automática onde a presença de algumas sensações corporais disparam uma reação automática de ansiedade, a se inicia o processo que leva ao pânico.


 4 - Desenvolver um "eu observador", permitindo diferenciar-se dos pensamentos ansiosos.
Sob estado de ansiedade a pessoa é inundada de distorções cognitivas, com pensamentos que se projetam no futuro esperando pelo pior e interpretando as sensações em seu corpo como sinais de perigo iminente.


 5- Desenvolver a capacidade de regulação emocional através dos vínculos.
Além da capacidade de auto-regulação é importante fortalecer a capacidade de se regular pelos vínculos, o que envolve desenvolver a capacidade de estabelecer e sustentar conexões profundas e vínculos de confiança. Este processo vai permitir que a pessoa supere o desamparo que a mantém vulnerável às crises de Pânico.



       6-Elaborar outros processos psicológicos atuantes
É importante mapear os fatores que estavam presentes quando a Síndrome do Pânico começou e que podem ter contribuído para a eclosão das crises.




                      

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